Sigo rindo de mim mesma,
dos tropeços, dos anseios, dos devaneios,
da inconstância, da contradição e dos excessos,
às vezes muito próximos da loucura,
e sutilmente imbuídos da sanidade que só os amantes reconhecem.
Chorei por amor e não me arrependo,
Tenho a capacidade de chorar, me esvair em lágrimas,
Desejar a morte, mas ao mesmo tempo querer muito um vestido.
é... um vestido...
Um abraço, um afago, um recomeço.
E recomeçar é a palavra da vez,
Não importando se esse momento durará segundos ou a eternidade,
embora eu tenha sempre um desejo exagerado pelo definitivo.
Sigo, portanto com uma determinação oscilante,
mas sigo sempre, sem saber aonde irei chegar
e com a certeza de que não posso parar.
E no dia que essa inconstância cessar, certamente terei morrido,
Ou não mais me chamarão pelo meu nome.
Por isso rio de mim mesma.
E em certas circunstâncias, por só me resta chorar
olho adiante, e sigo sorrindo.
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E assim, vivemos, pois, viver é errar por esse mundo e rir de si mesmo. Adorei o poema!
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