quarta-feira, 21 de abril de 2010

Acolhimento

Em seus braços sinto meu mundo
E o silêncio se faz absoluto.
Silêncio que acalma e conforta.
Que envolve e se deixa envolver.
Sem receios, sem anseios,
Embalado apenas pela respiração dos nossos corpos.

Perguntas sem necessidade de respostas,
Respostas antes mesmo de qualquer pergunta.
Apenas o mundo em seus braços.
Sorriso fácil,
Olhares revelados...
Silêncio e respiração.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Para sempre... Amor

Sinto forte, latente e vibrante,
O amor que há em mim.
Que me faz feliz e me fortalece,
Que me faz crer na vida e nas pessoas,
Que me faz melhor a cada dia
E preenche meu ser com alegria de viver.

Esse amor que enche meus olhos,
Meu peito e meu sorriso,
Esse amor que é doce e ao mesmo tempo ardente,
Que é sereno, mas ao mesmo tempo surpreendente,
Que não descansa mesmo estando exausto
E que mesmo exausto me revigora.

Amor que transcende, que sublima,
Que enobrece...
Amor que supera... que espera...
E mesmo estando distante, se faz presente em minha memória.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Brincando de Shakespe-ar

Tem um texto de Shakespeare que eu gosto muito, não só eu como tantas outras pessoas, já que ele circula pela internet e é sempre citado. Nesse texto ele fala com muita sabedoria e sensibilidade sobre os aprendizados que a vida lhe proporcionou.
Hoje, inspirada nesse texto, vou me atrever a escrever sobre meus próprios aprendizados. Alguns desses eu descobri com os acertos e desacertos que cometi ao longo da vida e outros representam algumas certezas que sempre tive dentro de mim...



Aprendi o quanto sou importante por mais egocêntrico ou piegas que isso pareça,

E não importa o que aconteça meus pais e irmãos estarão sempre ao meu lado, embora nem sempre sejam as pessoas ideais para me dar conselhos.

Aprendi que não é preciso se ter muitos amigos quando se tem Um Amigo verdadeiro, mas que todos teem seu lugar, e sempre sabemos quando e com quem podemos contar.

Aprendi que por mais que se pareça romântico passear de mãos dadas no parque comendo algodão doce e trocando carícias não há nada mais romântico do que dormir abraçado numa tarde de domingo.

Aprendi a não sentir angustia com as segundas-feiras, porque é mais um dia com a possibilidade de ser diferente e quem sabe até especial.

Aprendi também que ficar sozinha é uma ótima oportunidade pra se organizar a vida ouvindo minhas músicas preferidas, e que em certas situações algumas companhias são dispensáveis.

Aprendi que em minha fragilidade escondo forças que eu mesma desconheço. E que não devo me importar com o mau humor alheio, quase nunca é pessoal.

Aprendi que a distancia não separa corações que se amam e sim a indiferença.

Aprendi a ser feliz por mim mesma, mas que ao compartilhar essa felicidade com o outro ela pode ser multiplicada.

Aprendi que pra se começar uma relação é preciso que as duas partes estejam interessadas, mas que para terminar basta o desinteresse de uma e que o fim representa sempre o início de um novo começo.

Aprendi que não importa quantas decepções eu tenha, jamais deixarei de amar, pois algumas pessoas são movidas pela possibilidade do sucesso, mas o que me move é bem menos visível e ao mesmo tempo menos efêmero que isso.

Aprendi que amor não se resume a um parceiro e sim às oportunidades que a vida pode nos dar.

E o maior aprendizado que tive foi perceber que hoje é o dia mais perfeito para ser feliz e definitivamente não há motivos para se adiar a felicidade.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Em Paz

Presença,
luz, afeto, segurança e bondade.
Sempre estarás aqui.
Sempre estarás em mim.

Sentimento sublime,
leveza e serenidade.
Estou em paz.
Sinto que sou mais.

Mais alegria, menos tristeza,
mais segurança, menos incerteza,
mais Amor, menos apego.
Mais!

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Seguir sempre

Sigo rindo de mim mesma,
dos tropeços, dos anseios, dos devaneios,
da inconstância, da contradição e dos excessos,
às vezes muito próximos da loucura,
e sutilmente imbuídos da sanidade que só os amantes reconhecem.

Chorei por amor e não me arrependo,
Tenho a capacidade de chorar, me esvair em lágrimas,
Desejar a morte, mas ao mesmo tempo querer muito um vestido.
é...  um vestido...
Um abraço, um afago, um recomeço.

E recomeçar é a palavra da vez,
Não importando se esse momento durará segundos ou a eternidade,
embora eu tenha sempre um desejo exagerado pelo definitivo.

Sigo, portanto com uma determinação oscilante,
mas sigo sempre, sem saber aonde irei chegar
e com a certeza de que não posso parar.

E no dia que essa inconstância cessar, certamente terei morrido,
Ou não mais me chamarão pelo meu nome.
Por isso rio de mim mesma.
E em certas circunstâncias, por só me resta chorar
olho adiante, e sigo sorrindo.